quinta-feira, 15 de outubro de 2009

A quadrilha chamada MST

Sempre se ouve falar que o Brasil é um país no qual a impunidade reina, porém o último episódio que chocou todo o Brasil, e foi destaque nas capas de revistas e jornais mais renomados do país, protagonizado pelo MST no dia 6 desse mês foi a gota d’água


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A fazenda Santo Henrique situada em São Paulo, propriedade da Cutrale, a maior produtora de sucos de laranja do país, foi invadida por integrantes do MST que destruíram 10000 pés de laranja, roubaram 45 toneladas de produtos agrícolas e 12000 litros de diesel e ainda quebraram 28 tratores sendo o prejuízo calculado em 3 milhões de reais.

Os integrantes do MST também são acusados por outros crimes como ameaça de morte e extorsão. Alguns integrantes do movimento acusam os próprios membros do MST de negociarem com o INCRA, que deveria ser o órgão que regula o assentamento dos sem terra, as operações exercidas pela quadrilha. As alegações são de que o INCRA envia dinheiro e apoio logístico para os integrantes do MST que destroem as fazendas de interesse do órgão, e que os integrantes da quadrilha ameaçam as famílias do movimento para que todos participem das invasões e os que já foram assentados devem doar 2% do dinheiro que recebem do governo para plantar.
A doutrina positivista jurídica sempre valorizou tanto a lei, dizia-se que ela era fruto do comando dos seres humanos e o homem devia obediência absoluta a ela e os órgãos competentes têm o dever de fazer-la valer. John Austin, Hebert Hart e Hans Kelsen, que são os filósofos e teóricos que mais se destacaram com o positivismo jurídico, iriam chorar ao verem essa impunidade brasileira, na qual as leis estão no código, mas nem sempre quem as desrespeita é punido.

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